Pêndulo de Foucault
Em 26 de março de 1851, o cientista francês Jean-Bernard-León Foucault (1819-1868) demonstrou o movimento de um pêndulo que estava pendurado na cúpula do Panthéon em Paris (Figura 1).
O pêndulo constava de um corpo de chumbo de 28 kg preso a um arame de aço de 67 m de comprimento e de 1.4 mm de diâmetro.
À medida que o pêndulo oscilava, seu plano de oscilação avançava cerca de um grau a cada cinco minutos, levando cerca de 32 horas para completar uma volta. O movimento do pêndulo de Foucault que está instalado atualmente no Panthéon pode ser visto na Figura 2.
O experimento de Foucault foi considerado por Robert P. Crease em seu livro “The Prism and the Pendulum: The Ten Most Beautiful Experiments in Science” como um dos 10 mais belos experimentos científicos. No livro, Crease escreve:
“O pêndulo de Foucault exibe o sublime na ciência. Ele tem pouco em comum com o experimento de Eratóstenes, que mede um comprimento (a circunferência da Terra), do qual já se sabia que tinha alguma magnitude; ou com o experimento do plano inclinado de Galileu, que comprova uma lei matemática; ou com os experimentos de Newton com prismas, que desvendaram um novo aspecto da natureza. E todos os experimentos científicos têm um toque de sublimidade, porque revelam que a natureza é infinitamente mais rica do que os conceitos e procedimentos com os quais a abordamos. Mas o pêndulo de Foucault enfatiza o sublime pelo modo dramático com que expõe a inadequação – ou antes, o desajuste – entre a percepção humana e o funcionamento da natureza.”
Uma réplica em menor escala do pêndulo de Foucault está sendo produzida para ser exposta no \(\vec{E}\hspace{-1.1mm}\times\hspace{-1.1mm}\vec{p}\mathcal{L}0\mathbb{R}a\).